Este artigo investiga o modo como o interdito e a transgressão se tornam aspectos congruentes da dinâmica erótica de “Buriti”, de João Guimarães Rosa (1908-1967) novela de Corpo de baile (1956) que se caracteriza por sua linguagem sensual. Dividida em três blocos narrativos, esta exposição analisará apenas a primeira parte da referida obra, com base na Estética da recepção de Hans-Robert Jauß (1921-1997) e nos estudos de Georges Bataille (1897-1962) cerca do erotismo.