O estudo pretendeu examinar, para dar destaque, o discurso poético do escritor norte mineiro, Jove da Mata, poeta pouco conhecido nos meios acadêmicos e que procura expressar o sentimento do povo das barrancas o homem barranqueiro do São Francisco. A leitura se deu a partir da análise da imagem desse Rio que se configura como principal agente estruturador de alguns dos poemas estudados. Para tanto, fez-se dialogar a obra de Jove da Mata com a figuração do(s) rios, sobretudo do próprio São Francisco, no romance de Guimarães Rosa, trabalhando com excertos da obra. A pesquisa buscou revelar, assim, como os dois autores se valeram de imagens marcantes do rio, para dizerem não só da realidade do curso dágua como, ainda, metaforizarem a inscrição e constituição de identidades quer do barranqueiro quer do quase barranqueiro, homem humano, nas palavras do narrador Riobaldo a seu interlocutor.