PARANAPANEMA

(Vamos lançar um pouco de Luz?)

Antes das privatizações as usinas do Paranapanema pertenciam à CESP e havia um comando unico de operação no Centro de Operação em Chavantes. Então qualquer alteração de vazão seja por manobras programadadas ou intempestiva rapidamente todas as usinas eram comunicadas e mantinha-se o fluxo de agua para proteção da ictiofauna (147m3/seg) inalterado.
Após as privatizações o cenário mudou. Neste trecho de rio temos 3 agentes de geração envolvidos; CTG-Usina Jurumirim, CBA-Usina Piraju e ENEL-Usina Paranapanema. Os agentes não conversam entre si, para efeitos de operação e possiveis correções nas vazões eles tem que se reportar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico por meio dos seus respectivos Centros de Operação. Lembrando que o Centro da CTG está em Chavantes, o Centro da CBA está em Sorocaba, o Centro da Enel está no Rio de Janeiro e o Centro do ONS também no Rio de Janeiro.
Outro detalhe importante é que essas usinas que tinham quadro de operação em período integral, gradativamente estão sendo desassistidas e o seu monitoramento passa a ser realizado não mais na forma presencial, mas à distância.
Vale lembrar também que, os órgãos responsáveis, devido à crise hídrica, flexibilizaram e reduziram a vazão de proteção da ictiofauna de 147 para 90 e mais recentemente de 90 para 50 metros cúbicos de água por segundo.
No meu entender a flexibilização da vazão concomitante à falta de agilidade operacional vem causando danos imensos.
Proponho a criação de um fórum técnico municipal para debates e proposição de solução.

** Me disponho a colaborar com mais análises técnicas a quem de interesse. Grato.

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