Me fecho os olhos para o orgulho
Pensamos em tudo: nas bebidas em que íamos entornar, as drogas que pagamos, até mesmo nas horas em que iríamos gastar com tanta boêmia e direitos que tínhamos, porém, assim como tudo existe, não sabíamos da individualidade em que reina em cada um de nós.
Compartilhamos as dores como irmãos, vivemos intensamente e não vimos os erros, até porquê errar era nosso maior talento; o talento de ser e viver. Não quero ver a inveja e nem o descaso como algo sórdido e nem destinável, pois o mundo gira em seu propósito e eu faço parte dele.
Infelizmente não prevemos o acaso, entretanto o cuidado, a preza e a inteligência de entender a situação é respeitada.
Bastava apenas ouvir, e apenas isso, me privaram de avisar e assim não foi possivel impedir a fatalidade da realidade da falta de medo da realidade. Nossa verdade é tão cega a olhos que só enxergam a direção oposta e não vê o objeto direto e nem a escada a frente em que em sua queda, suas pernas pro ar ferem seus olhos.
Não há mais nada a dizer ao enxergar essa imagem clara e ao vivo, entretanto fica o pensamento da salvação.
* Pasqualin é escritor e ativista cultural