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Guias de caracterização de otólitos

Acervos de otólitos em coleções bem organizadas constituem condições sine qua non para sua utilização em estudos de diversas naturezas (Campana 2005). Dispondo desse tipo de coleções, Williams & Mc Eldowney (1990), Volpedo & Echeverría (2000), Assis (2004), Campana (2004), Baremore & Bethea (2005), Lombarte et al. (2006), Furlani et al. (2007) e Tuset et al. (2008) organizaram guias de otólitos em consagradas instituições de pesquisa e ensino.

Atualmente, em termos geográficos, existem vários catálogos sobre estas estruturas: Schmidt (1968) inclui a fauna de peixes do Atlântico leste; Morrow (1977, 1979), sobre peixes da costa americana do Atlântico Norte; Nolf (1985), com espécies de ampla distribuição e ainda otólitos fosseis; Härkönen (1986), com peixes do Mar do Norte; Hecht (1987) e Smale et al. (1995), relacionando espécies da África do Sul: Williams & McEldowney (1990), com espécies da região Antártica australiana; Rivaton & Bourret (1999), do Indo Pacifico; Naveda (2001) do Peru; Volpedo & Echeverría (2000) da Argentina; Assis (2000, 2004), de regiões costeiras, estuarinas e rios de Portugal; Campana (2004) relatando espécies da América do Norte; Furlani et al. (2007) para a Austrália e Sadighzadeh et al. (2012) para espécies do Golfo Pérsico e de Oman.

A estes trabalhos, que tratam especificamente de otólitos, muitos outros autores, reconhecendo a importância da morfologia destas estruturas incluíram em seus estudos, ainda que direcionados a outros objetivos, imagens e/ou descrições detalhadas das mesmas. Dentre eles citamos os mais recentes e envolvendo o assunto em pauta: Rodriguez-Roda 1980, Gauldie 1988, Messieh et al. 1989, Lombarte & Castellón 1991, Lombarte 1992, Popper & Platt 1993, Campana & Casselman 1993, Lombarte & Morales-Nin 1995, Nielsen 1995, Aguirre & Lombarte 1999, Lychakov & Rebane 2000, Volpedo & Echeverría 2000, 2003, Ramcharitar et al. 2001, 2004, Morales-Nin & Panfili 2002, Tuset et al. 2003a, 2006, Assis 2003, 2004, 2005, Aguirre 2003, Tuset et al. 2003b, Cruz & Lombarte 2004, Lychakov et al. 2006, Lombarte & Cruz 2007, Cardinale et al. 2004 (mais trabalhos constam de Lombarte et al. 2006).

No Brasil, estudos visando exclusivamente a caracterização de otólitos de espécies de representantes de teleósteos da plataforma da região Sudeste-Sul foram feitos por Braga & Goitein (1985) que descreveram os otólitos da cabrinha, Prionotus punctatus, da região da Ilha Anchieta, SP; Bastos (1990), que analisou teleósteos da plataforma da região Sudeste-Sul; Corrêa & Vianna (1992/93), Lemos et al. (1992/93) e Abilhôa & Corrêa (1992/93), que descreveram, respectivamente, otólitos de cienídeos, gerreídeos e carangídeos do litoral do Paraná; Monteiro et al. (2005) que analisaram otólitos de cienídeos do Rio de Janeiro; e Gomiero & Braga (2007) analisaram a estrutura dos otólitos de tucunarés, peixes de água doce da família Cichlidae.

Do Laboratório de Ictiofauna e Crescimento do IOUSP (LABIC), tem saído várias publicações: Vaz-dos-Santos et al. (2007), Bellucco (2008), Siliprandi (2009), Santificetur et al. (2010; 2013) e Rossi-Wongtschowski et al. (2014) todas contemplando espécies do Sudeste-Sul brasileiro.