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Cultura
por Talita Abrantes
Fotos: divulgação

 

 

 

Foto crédito: divulgação
A mostra “Bossa Nova na Oca” apresenta uma réplica da Praia de Copacabana

 

 

 

Foto crédito: Luciano Candisani
O público poderá apreciar vídeos produzidos especialmente para a exposição

 


Comemorações pelo cinqüentenário do movimento abrangem mega-exposição tecnológica e shows com João Gilberto, Roberto Carlos e Caetano Veloso

“Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer"
(Tom Jobim/Vinicius de Moraes)

Some esta letra à poderosa voz de Elisete Cardoso. Alie a uma peculiar batida de violão ritmada por João Gilberto. Coloque tudo em um estúdio em abril de 1958. Pronto. Está feita Chega de Saudade, a primeira música do movimento mais revolucionário da cultura musical brasileira, a bossa nova. Assim, com um pé no samba e outro no jazz, a bossa nova completa 50 anos de existência em agosto – época em que João Gilberto lançou Canção do Amor Demais, álbum marco do nascimento desse novo jeito (ou no jargão da época, bossa) de fazer música.

Para começar as comemorações em grande estilo, a partir de 7 de julho a Oca do Ibirapuera abre suas portas para a exposição tecnológica “Bossa na Oca”, montada em torno da trajetória histórica e social do movimento. Mas isso não é tudo. Em agosto, estão agendados shows com Caetano Veloso, Roberto Carlos e até João Gilberto.

Com o objetivo de apresentar o contexto em que o movimento nasceu, o espaço foi completamente transformado. Nos quatro andares, a exposição dialoga com a arquitetura do prédio, usando linhas leves e imagens inspiradas pela musicalidade da bossa nova. Assim, ao invés de paredes, cordas de violão (náilon) delimitam os espaços.

Além disso, alguns dos ambientes importantes para o surgimento da bossa nova foram recriados na exposição. O subsolo, por exemplo, recebeu o calçadão de Copacabana, outro espaço remete à casa de Nara Leão e no teto será projetada a imagem da orla carioca.

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