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Notas
por Cinderela Caldeira

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Pesquisadores avaliam interferência de minerais no hormônio da tireóide

O solo das cidades de São Paulo e Fortaleza está sendo estudado por médicos, nutricionistas e biólogos. A pesquisa visa a  avaliar a influência do consumo de dietas pobres e ricas em selênio em pacientes portadores de doenças da tireóide, como hipertireoidismo (excesso de hormônio da tireóide) e hipotireoidismo (diminuição do mesmo hormônio).

Os pesquisadores tiveram como base a ingestão de feijão, alimento rico em selênio. De acordo com Carla Soraya Maia, doutoranda do Laboratório de Minerais- Nutrição do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e professora da Universidade Estadual do Ceará, o estudo com feijões indicou que o Nordeste tem uma concentração de selênio no solo muito maior que o Sudeste. A pesquisa está sendo realizada com pessoas atendidas pelo serviço público, em geral com baixa renda,  e que têm consumo elevado de feijão na dieta.

A idéia é analisar, através da urina e do sangue dos participantes, os hormônios tireoidianos, o consumo alimentar, a concentração de selênio no plasma e nas hemácias dos pacientes, dosar um biomarcador para selênio e avaliar uma enzima responsável pela transformação do hormônio T4 da tireóide em T3 e verificar se o consumo alimentar influencia na quantidade de selênio encontrada em cada uma das diferentes regiões.

O selênio age como antioxidante, varrendo os radicais livres, e é também responsável por manter os sistemas de oxidação do organismo. O mineral é essencial para o funcionamento do organismo humano e está presente em diversas células do corpo, como rins, fígado, baço e pâncreas. Cerca de 180 pessoas farão parte do estudo que envolverá a Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Medicina e as Universidades Estadual e Federal do Ceará.

   
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