Energia com economia de R$ 35 milhões

Uma economia de R$ 35 milhões nos últimos seis anos. Esse é o principal resultado do Programa Permanente para o Uso Eficiente de Energia Elétrica (Pure) da USP, que em maio completou dez anos de existência. Desde 2001, a USP economizou 130 mil megawatts/hora, medida equivalente ao consumo anual de energia em todos os campi. Outra conquista foi a mudança na gestão dos contratos de compra de energia, mantidos pela USP com a Eletropaulo, que renderam à Universidade um ressarcimento de R$ 18 milhões. Instituído em maio de 1997, o Pure deve sua origem à iniciativa de professores do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, que tiveram a idéia de colocar em prática o ensino ministrado na sala de aula. “O que era uma pesquisa logo virou um programa consistente e atuante em todas as instalações dos campi”, festeja o coordenador do Pure, professor Marco Antonio Saidel. Para comemorar seus dez anos de atividades, o Pure lança nova campanha, a fim de conscientizar a comunidade USP sobre a necessidade de economizar energia. A campanha inclui tiras de histórias em quadrinhos, que têm como protagonistas a Negawatt e o Apagão. O objetivo é fazer com que ações simples, mas eficientes, como apagar a luz ao sair, sejam incorporadas ao dia-a-dia da Universidade. “É uma mensagem que tem que ser massiva, para que realmente seja efetiva. Com os quadrinhos, conseguiremos passar essa lição de maneira divertida e leve, sem ser impositiva”, diz a idealizadora dos quadrinhos, Danielly Ordanini, estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade

 
Impressões do Japão tradicional e moderno

“Há uma certa leveza espacial nos domicílios pelas poucas luzes, cores, divisórias, arranjos e mobílias. Por outro lado, há sempre cantos abarrotados com inúmeros objetos gerados pelo excesso consumista. A segunda maior economia do mundo satisfaz plenamente as necessidades da família e entope lugares da casa com o acúmulo de bens materiais. O Japão vive um conflito entre o Oriente e o Ocidente.” Essas impressões são do professor Atílio Avancini, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, que passou um ano em Kyoto, no Japão, lecionando Cultura Brasileira. Entre outros locais, o professor visitou o mundialmente famoso jardim criado pelo pintor e jardineiro Soami, falecido em 1525, o Ryoanji. “Nesse templo budista se percebe a sabedoria de uma pré-cultura ocidental capitalista. Nesse lugar se compreende o sentido de o vazio ser forma e de a forma ser vazio. Para os japoneses, sempre que há vazio há forma. E o mesmo é verdadeiro para o impulso vital, o sentimento, os sentidos, o pensamento.” Especial

 
Saldo melancólico

“Não há o que comemorar. A instituição foi duramente ferida na sua integridade. O sentimento agora é uma mistura de indignação e melancolia.” Esse é o saldo dos 50 dias em que a Reitoria da USP foi ocupada por alunos e funcionários, segundo a reitora Suely Vilela. A ocupação terminou no dia 22, sexta-feira, e já no domingo, dia 24, os responsáveis pelos setores administrativos iniciaram as providências para o retorno às atividades. Universidade

 
Versalhes em São Paulo

Pinturas, desenhos, tapeçarias e esculturas do Museu do Palácio de Versalhes, na França, estão em cartaz na Pinacoteca do Estado, que apresenta a mostra “Imagens do Soberano”. A exposição retrata a sofisticação dos soberanos franceses do século 18 – Luís XIV, Luís XV e Luís XVI – através da obra dos maiores nomes da arte européia da época, como François Hubert Drouais e Charles Le Brun. “Versalhes impõe-se como preservador da imagem do soberano. Do pequeno castelo de caça construído por Luís XIII, Luís XIV fez um palácio soberbo”, conta o historiador Xavier Salmon, curador da mostra. “Conquistou a admiração pelo modo com que o rei desenvolveu e protegeu as artes, arrasou montanhas, desviou ou conduziu rios por longos canais a fim de embelezar a natureza ou suplantá-la.” Cultura

 
 
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