Este artigo discute a melhor maneira de ensinar a complexa e pouco acessível obra de Guimarães Rosa para alunos norte-americanos, estendendo o debate à sua tradução para o inglês e aos métodos mais eficazes para a apresentação do mundo ficcional do escritor mineiro. Para se obter resultados satisfatórios na sala de aula, propõe-se um tipo de leitura que dê privilégio à vertente universalista e unlversalizante da ficção rosiana, ao contrário do método que geralmente procura explorar suas dimensões regionalistas. Este ensaio ainda examina e contra-argumenta opiniões de estudiosos preocupados com a recepção dos livras de Guimarães Rosa e que veem nestes matérias de pouco intéresse para o leitor atual.