O artigo consiste na interpretação da tensão entre autonomia e libertação contra a opressão e a tirania, refletida na filosofia, na sociedade e no texto poético, enfocando a literatura brasileira, em especial a obra espiral de Guimarães Rosa, sobretudo no que tange o “Grande Sertão: veredas”, e sob a luz das idéias de Hannah Arendt. A abordagem abrangerá a espacialidade e temporalidade da cidade (Rio de Janeiro), comparada à literária, em suas formas de ocupação, imposição e apropriação.
O presente artigo procura estabelecer alguns possíveis pontos de contato possíveis entre
literatura e matemática a partir de uma leitura dos textos O barão nas árvores, de Italo Calvino, e
“A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, sob a perspectiva da aplicação do conceito de
literatura potencial e de escrita axiomática do grupo francês OULIPO. Procurou-se, assim, aplicar o
conceito oulipiano de literatura potencial como operador de leitura dos referidos textos,
identificando em seu processo de escritura o axioma como princípio fundamental.