Este artigo tem como objetivo mostrar as relações que João Guimarães Rosa
travou com a família judaica de Israel Klabin. A partir das correspondências entre Rosa
e Klabin e de uma entrevista realizada por mim, intento demonstrar o filossemitismo
de Rosa. Além disso, com base em documentos, livros e pesquisas, discuto o
conhecimento e a atuação de Rosa na emissão de vistos para judeus durante seu
período na Embaixada Brasileira em Hamburgo.
O presente artigo procura estabelecer alguns possíveis pontos de contato possíveis entre
literatura e matemática a partir de uma leitura dos textos O barão nas árvores, de Italo Calvino, e
“A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, sob a perspectiva da aplicação do conceito de
literatura potencial e de escrita axiomática do grupo francês OULIPO. Procurou-se, assim, aplicar o
conceito oulipiano de literatura potencial como operador de leitura dos referidos textos,
identificando em seu processo de escritura o axioma como princípio fundamental.