Esta pesquisa apresenta análises de contos do livro Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa, do ponto de vista morfossintático. Buscando desvendar sua linguagem, as análises baseiam-se em elementos evidentemente escolhidos pelo autor para nortear a leitura de cada conto. São recursos morfossintáticos, revelados a cada passagem, que denotam a preocupação metalingüística do autor e marcam o caráter de invenção de seu texto. Para proceder às análises, partimos de conceitos oriundos da gramática gerativa, que apresenta o quadro teórico condizente com a idéia de gramática internalizada, importante no cotejo linguagem do autor/linguagem do leitor. Também foram descritas as categorias morfossintáticas que mais foram necessárias às análises, as quais fornecem um quadro do manejo lingüístico operado pelo autor em suas obras, especialmente neste livro de 1962.
Magma é o volume de poemas que marcou a estréia de João Guimarães Rosa, tendo no entanto permanecido inédito por mais de sessenta anos. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma introdução ao universo simbológico desse livro através da análise dos três primeiros poemas que o compõem.
Magma é o volume de poemas que marcou a estréia literária de João Guimarães Rosa, tendo no entanto permanecido inédito por mais de sessenta anos e sido até o momento relegado à marginalidade pela maior parte da crítica. O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o resgate desse livro, bem como levantar, no discurso do mesmo, elementos úteis para o reconhecimento da sua inserção ideológica no conjunto da obra do autor. Com esse intento, procede-se à análise do universo simbológico plasmado por seus textos componentes, através do que se consegue identificar em Magma a inquietação anagógica que é o cerne da literatura rosiana.