Este artigo pretende analisar a recepção crítica de The Third Bank of the River, a tradução para a língua inglesa de Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, bem como observar a postura tradutória de Barbara Shelby frente aos desafios linguísticos peculiares a este livro. Para isto, aproximarei vários trechos do texto fonte e de sua respectiva tradução em tabelas, observando um importante recurso da obra rosiana: a criação de trocadilhos a partir da subversão de expressões idiomáticas de uso consagrado. Com base nos dados analisados, o objetivo deste exercício é compreender até que ponto a tradução de Primeiras Estórias está mais próxima dos ideais de domesticação ou de estrangeirização e em que medida o plano estético, centro da obra de Guimarães Rosa, consegue ser reproduzido no processo de tradução. Oportunamente utilizo também a coletânea The Jaguar and other stories, na qual David Treece reúne e traduz oito contos de Guimarães Rosa, entre eles seis de Primeiras Estórias.
Palavras-chave: Recepção, Tradução, Literatura.
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