Guimarães Rosa com seus neologismos se caracteriza principalmente por uma tendência
mimética, sendo, entretanto irrealista. Na balança entre o realismo e irrealismo em suas
obras e em especial no conto “Meu tio o Iauaretê”, o autor reflete na estrutura a sua
preocupação com o nível das ideias e da linguagem ou das aparências e da essência.
Tendo em vista este contexto, objetiva-se neste trabalho apresentar uma análise
estrutural linguística e literária do conto “Meu Tio o Iauaretê”, tendo como base as
dicotomias aparentes no texto. Para tanto, foram analisados os fundamentos teóricos de
Bosi (1981), Campos (1970), Calobrezi (2001), Citelli (1998), Covizzi (1978), Fiorin
(1995), Fiorin e Savioli (1991), Filho (1986) e Rogel (1985) que embasam as
afirmações exploradas no texto.
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