Por meio da presente comunicação compartilhamos reflexões concernentes à investigação, de caráter comparatista, entre o romance Grande sertão: veredas (1956) de João Guimarães Rosa e a minissérie homônima do ano de 1985, roteirizada por Walter George Durst em parceria com o diretor Walter Avancini. O romance é formado pelas diversas camadas temporais que constituem as experiências a partir das quais o protagonista e narrador compõe sua narração. No projeto de adaptação da minissérie, desde seu início, optou-se pela linearidade da trama. Entretanto, ela é interrompida pela interpolação de eventos anteriores e posteriores ao curso da ação principal. Direcionando nosso olhar para o modo como as sequências televisuais são organizadas, destacaremos as técnicas por meio das quais foram criadas a passagem do tempo mais rápida ou mais lenta, a continuidade e as sequências retrospectivas e prospectivas. Pautamo-nos no estudo de Julie Sanders, desenvolvido a partir da diferenciação entre “adapta
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