A criação de palavras, de ritmos e de sons, poesia em forma de prosa, são os grandes desafios na tradução da obra Grande Sertão: Veredas (GS:V). Essas criações são a porta de entrada do universo ficcional criado por Guimarães Rosa e a opção do tradutor em traduzi-las, recriá-las na língua de chegada são questões importantes, que levarão ou não os seus leitores ao universo de GS:V. Essas questões são apresentadas neste estudo, em comentários feitos por Guimarães Rosa em sua correspondência com seus tradutores, nos quais ressalta a importância de cada vírgula, da escolha certa dos sons, das aliterações, etc. São apresentados também alguns versos da canção de Siruiz, de GS:V, traduzidos para o italiano por Edoardo Bizarri. Como ferramenta de análise, para uma abordagem tradutológica, foram utilizadas as tendências deformadoras, de Antoine Berman (2007).
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