No Urubuquaquá, no Pinhém (1964), de João Guimarães Rosa (1908-1967), é composta de três narrativas:
"Cara-de-Bronze", "O recado do morro" e "A estória de Lélio e Lina". Esta última novela será o objeto de análise do presente trabalho. Centrada no protagonista Lélio de Higino, vaqueiro recém-chegado à fazenda do Pinhém para trabalhar na fazenda de seo Senclér, a trama é marcada por diversas temáticas que se circunscrevem no sertão, entre as quais se destacam o amor (NUNES, 1964), fonte de inquietação para a maioria das personagens e pelo erotismo como forma de supressão daquilo que se gostaria de ter. O último tópico mencionado será o ponto central de análise da novela em questão. Com base na Estética da recepção de H. R. Jauss (1921-1997) quanto à experiência estética do leitor diante do texto literário e nas concepções de Georges Bataille (1897-1962) acerca do erotismo, que se fundamenta na ideia de uma ruptura de fronteiras, em outras palavras, numa transgressão dos limites estabel
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