A recepção de uma obra literária, como explica Jauss em sua teoria da recepção,
sempre se faz a partir das expectativas do público e dos críticos no âmbito de certa cultura. No
Brasil, as estórias de Guimarães Rosa dialogam, no momento de seu lançamento, com o
regionalismo então em voga e, também, com as inovações do modernismo. A novidade de sua
escrita e sua ligação com a terra será reconhecida também na França, onde ele será comparado
com o escritor provençal Jean Giono. Nesta comunicação, gostaríamos de comentar esse
paralelo estabelecido entre os dois autores, a fim de poder desenhar com mais nitidez o
horizonte literário que acolheu Guimarães Rosa na França dos anos 1960.
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