O trabalho tem dois planos. Um primeiro, temático, versa sobre a figura do valentão (ou do jagunço), como um instrumento de que se aproveita, de início, o poder privado dos coronéis e grandes proprietários para afirmá-lo, e, depois, o próprio Estado para combatê-lo. Para isso foi decisivo o estudo do valentão na novela, ou seja, de seu protagonista, Soropita. E, um segundo plano, agora intrinsecamente ligado à forma de composição, que é o estudo voltado para a especifi cação de como se dá na novela a relação entre o mito e a história. Parto do princípio de que não basta dizer que ambos estão presentes na obra, mas como eles se combinam e se relacionam, de um modo tenso, como o existente entre a universalidade e a particularidade, de tal modo que uma tende a substituir a outra.
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