O trabalho problematiza questões de gênero e sexualidade em Grande Sertão: Veredas, argumentando em favor não apenas da possibilidade de leitura homoerótica da obra de Guimarães Rosa, mas também da interpretação de Diadorim enquanto personagem que confunde essas categorias (gênero e sexualidade) a partir de uma performance trans e de uma afetividade homosseuxal. Argumenta-se que o corpo nu de Diadorim não pode ser lido enquanto confissão de sua verdadeira identidade de gênero, haja vista que nesse momento da narrativa o corpo está morto e a personagem já não pode disputar com o narrador sobre a interpretação de sua identidade.
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