O presente trabalho, construído a partir do diálogo entre teologia e literatura, procura apresentar as imagens de Deus e do diabo encontradas no “Grande Sertão: Veredas”, romance de João Guimarães Rosa. É objetivo do mesmo, tomando como pontos de partida o dualismo maniqueísta cristão-católico e a dualidade-complementaridade taoísta, mostrar que o romance, reflexão religiosa de Riobaldo-Guimarães Rosa, caracteriza o diabo, uma das personagens mais
significativas do romance, como um ser inexistente, mas profundamente atuante, e Deus, uma
personagem aparentemente secundária, como um ser existente, contudo, passivamente noperante.
Dessa forma, o trabalho, levando em conta seus próprios limites, delimita os espaços, papéis e atuações dessas duas significativas personagens do romance.
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