Saiba que medidas tomar para se proteger e combater os ataques eletrônicos

Cansado de receber zilhões de e-mails com propostas sedutoras (ou intimidadoras) e links reluzentes? Não agüenta mais contratar os serviços de um técnico em informática, porque seu computador “vive dando pau”? Está farto de cair na história de que seu nome está no Serasa ou de que alguém lhe enviou uma declaração de amor?

Pois bem. Pensando em todos os transtornos que os ataques eletrônicos podem acarretar, a Revista Espaço Aberto preparou algumas dicas para você entrar armado na guerra contra as fraudes virtuais.

Conheça o inimigo
Geralmente, os arquivos maliciosos possuem características semelhantes. Identificá-las é o primeiro passo para se precaver deste tipo de ataque.

• Diga-me de onde vens e te direi quem és. Preste atenção no endereço dos links. Normalmente, o site que hospeda o arquivo malicioso é bem diferente do domínio da instituição que a mensagem alega representar. Para isso, passe o mouse sobre o link e veja qual endereço aparece na parte debaixo do navegador (exemplo: Internet Explorer, Firefox), conforme a imagem.
• Nada criativos. De acordo com Liliana Solha, gerente do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (Cais) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), os nomes dos arquivos maliciosos se repetem com freqüência (por exemplo, cartao.scr), “e as extensões usadas (os caracteres que estão após o ponto) são freqüentemente .scr (extensão de proteção de tela), .com ou .cmd”.
• Sem animação. Graças ao excedente número de fraudes através de sites de cartões, hoje boa parte destes sites utilizam animações em Flash. “Por isso, é improvável que um usuário receba um cartão na forma de um arquivo anexado ou disponível em um site de um terceiro”, aponta a especialista.
• O governo não manda e-mail. Fique atento quando receber notificações sobre dados bancários que precisam ser atualizados, CPFs prestes a ser cancelados ou ainda nomes na lista negra do Serasa. Instituições públicas nunca enviam este tipo de mensagem por e-mail. Liliana aconselha que o usuário deve entre em contato com a instituição envolvida para saber se a mensagem é válida ou não.