por Elaine de Sousa e Marcos Paulo da Silva, especial de Bauru

fotos: arquivo/ centrinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

arquivo/ centrinho
Centrinho no início da década de 70.

 

 

 


Tudo começou nos difíceis dias do fim da década de 60. Anos de chumbo no Brasil, mas também de esperança na área da saúde pública. O pontapé inicial para a criação do Centrinho/USP – hospital que se transformou numa das mais respeitadas instituições públicas brasileiras especializadas no tratamento das anomalias craniofaciais, com autonomia e excelência - foi dado, em 1965, por sete pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB/USP), no campus local: Halim Nagem Filho (cirurgião-dentista), Décio Rodrigues Martins (ortodontista), Wadi Kassis (cirurgião), Bernardo Gonzáles Vono (odontopediatra), Noracylde Lima (cirurgião bucomaxilofacial),  José Alberto de Souza Freitas (radiologista) e  o estatístico Ney Moraes (falecido).

Naquele ano, foi feito, em escolares na cidade de Bauru, um levantamento estatístico da incidência de malformações craniofaciais. “Aquelas pessoas não
podiam ficar sem respostas. Foi então que decidimos criar um centro de reabilitação que pudesse atender os pesquisados, já integrado por professores de diversas especialidades”, conta o idealizador do centro, professor Halim Nagem Filho, titular do Departamento de Materiais Dentários da FOB/USP (1981).

Em junho de 1967, estava, então, fundado o Centro de Pesquisas e Reabilitação de Lesões Labiopalatais, nas dependências da faculdade. Em poucos anos, o número de pacientes foi se multiplicando e, com espírito inquieto e desbravador, o jovem cirurgião-dentista José Alberto de Souza Freitas, um dos sete fundadores, tratou de ampliar aquele trabalho, conseguindo transformar o pequeno centro de pesquisas ligado à FOB/USP numa instituição de referência não só para o Brasil, mas de reconhecimento internacional.

página 1 | 2 | 3 seguinte >

   





web
www.usp.br/espacoaberto