A reitora Suely Vilela lança nesta segunda-feira, dia 27, às 15 horas, no Anfiteatro Camargo Guarnieri, o Programa de Gestão Estratégica e Desburocratização na Administração da USP. Para a solenidade, é esperada a presença dos principais dirigentes da USP e de suas unidades, como chefes de departamentos, presidentes de comissões acadêmicas e assistentes de direção. O palestrante será Paulo Daniel Barreto Lima, diretor do Departamento de Programas e Gestão do Ministério do Planejamento. Barreto Lima é também gerente executivo do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública), instituído por decreto federal em fevereiro de 2005. O Programa de Gestão Estratégica e Desburocratização na Administração da USP prevê a criação da Comissão de Gestão Estratégica e Desburocratização, cujo comando ficará a cargo da professora Maria de Lourdes Pires Bianchi, diretora do Departamento de Recursos Humanos da USP. Cada unidade deverá criar sua comissão, possibilitando o envolvimento ativo de docentes e servidores no processo. “São várias as instâncias que devem dividir as responsabilidades”, diz a reitora. “Acredito que teremos uma receptividade muito boa da comunidade exatamente porque estaremos atendendo a uma demanda sua, e ao mesmo tempo trabalhando com a questão da qualidade.” Para Suely Vilela, somente com a gestão estratégica – que envolve o domínio dos procedimentos e sua avaliação, para implantação das melhorias identificadas como necessárias – são obtidos resultados com qualidade.
universidade>>

“Temos que tomar cuidado para não nos isolarmos do padrão mundial e criarmos uma bolha tecnológica, como foi o caso da Itália.” Foi o que disse o professor Marcelo Zuffo, da Escola Politécnica da USP, no Seminário Impactos e Tendências da TV Digital no Brasil – realizado no dia 23 de novembro, na Escola Politécnica –, que reuniu importantes especialistas da área para discutir a implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTV). Para o jornalista Gabriel Priolli, presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), é preciso ter como missão política a luta por uma televisão interativa plena e permanente. “Só assim a televisão passará a promover a educação, a cidadania e o diálogo com o espectador, a partir de uma produção de conteúdos não centralizadora”, analisou. A pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP Roseli de Deus Lopes apontou a importância da nova tecnologia para a educação. “A TV digital só tem a acrescentar à educação brasileira”, disse. Roseli citou inúmeras possibilidades com a transmissão de conteúdos educativos e interativos, que podem instigar a população a aprender e fazer ciência. “Além disso, a TV digital oferece a possibilidade de transmissão de uma série de canais que podem ser focados para atrair públicos específicos.” O evento foi promovido pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI), ambas da USP, e Portal Universia. Página 16
pesquisa>>

Resultado de dissertação de mestrado apresentada em 2004 na Faculdade de Medicina da USP, um livro recentemente lançado derruba a idéia de que a anorexia é um “mal da modernidade”, típico das mulheres obcecadas por atingir o padrão de beleza do século 21. Em Do altar às passarelas – Da anorexia santa à anorexia nervosa, a psicanalista Cybelle Weinberg e seu orientador, professor Táki Cordas, mostram que o distúrbio é conhecido desde pelo menos a Idade Média, quando as monjas praticavam o jejum para se aproximar de Deus. Algumas delas, mais radicais, chegavam a se abster da alimentação por longos períodos. “Percorrendo a literatura especializada, percebemos que o estudo da anorexia de uma perspectiva histórica contribuiria para a investigação sobre o que deriva diretamente do processo orgânico e o que se configura como influência cultural na origem e manutenção do quadro”, justifica Cybelle. De acordo com ela, a doença encontra na cultura diferentes formas de expressão, e os ideais variam conforme a época. “Se as santas medievais almejavam a comunhão eterna com Deus, as anoréxicas de hoje se contentam com a glória efêmera das passarelas.” A primeira descrição na literatura médica da anorexia nervosa, de acordo com os autores do livro, foi feita pelo médico inglês Richard Morton, em 1691. Morton descreveu uma paciente, conhecida como miss Duke, como “um esqueleto apenas coberto de pele” e afirmou que nunca havia visto nada igual em toda a sua prática médica. pesquisa>>

Cerca de 200 funcionários da USP participam, nesta semana, do 5º Encontro Gestão de Informática (Geinfo), que se realiza de 28 de novembro a 1o de dezembro no Hotel Nacional Inn Village, em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. O objetivo é promover a integração e ampliar os conhecimentos dos servidores da área de informática da Universidade. Nos quatro dias de encontro, os participantes terão uma agenda cheia, que inclui palestras com professores da USP e um consultor especializado em recursos humanos. Haverá também momentos de discussão em grupo e lazer. O tema principal do evento será “Gestão em informática: os avanços, desafios e tecnologias”. universidade>>