Este ensaio objetiva apreender a maneira de ser dúplice do narrador presente em "O outro ou o outro" (Tutaméia: terceiras estórias), de João Guimarães Rosa: ser distanciado do narrado e, concomitantemente, participativo no mesmo.
Este trabalho busca evidenciar, em contraponto, a figurativização do discurso metapoético na poesia de Manoel de Barros e na ficção de Guimarães Rosa. Para tanto, analisamos o poema “O fotógrafo” e o conto “Cara-de-Bronze”. Utilizamos estudos que versam sobre o processo de composição poética e a teoria semiótica greimasiana.