O presente estudo apresenta algumas reflexões sobre a personagem paterna em duas narrativas: Infância (1995), de Graciliano Ramos, e “Campo geral”, de Guimarães Rosa. Pretendeu-se demonstrar que há uma área de aproximação entre os dois universos ficcionais, que permite a visada comparada, mas há também diferenças significativas entre eles. Em Infância, o comportamento e as atitudes do pai se explicam principalmente por determinações objetivas; já em “Campo geral”, as bases de compreensão da personagem paterna estão também no modo como se conjuga com forças mais amplas, transcendentais.
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