Discute-se o uso da fórmula mire (e) veja em Grande sertão: veredas, em particular, sua ressonância temática e seus usos pragmáticos, e conclui-se que ela é central para a forma como o narrador Riobaldo comunica sua experiência passada. Em um segundo momento, sua dinâmica é comparada àquela da linguagem formular da poesia oral homérica.
Este trabalho examina alguns aspectos da criação ficcional de João Guimarães Rosa, procurando identificar o modo pelo qual o Nome adquire o estatuto de palavra. A partir da análise de alguns escritos do próprio autor, pertencentes ao Arquivo Guimarães Rosa do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo ? IEB/USP, procura-se demonstrar como o escritor trabalha artifícios da língua, utilizando a fórmula poderosa da alquimia da linguagem.
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