Nota-se, na contemporaneidade, um complexo sistema de interações, em que os meios eletrônico-digitais, associados a formulações visuais, sonoras, espaciais e verbais têm proposto um novo paradigma nas artes e na Literatura. Os diferentes olhares lançados sobre a obra de Guimarães Rosa dão a dimensão desse constante processo de reconstrução da obra literária, que ressurge ora em seu aspecto artesanal, ora no industrial, ora eletrônico-digital. Pretende-se, a partir da análise das relações entre Grande Sertão: Veredas, de Guimarães, e suas transcodificações plásticas, produzidas por Arlindo Daibert, e imagético-interativo-espaciais, por Bia Lessa, promover reflexões sobre a tradução do texto literário para outras Artes, especificamente as artes visuais – imagem e instalações - que se utilizam ou não dos recursos midiáticos ou tecnológicos, evidenciando uma intensa interface entre ambos os campos.
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