O termo regionalismo, cunhado no século XIX para caracterizar a literatura produzida fora do Rio
de Janeiro, nas províncias, sobreviveu ao tempo. Conceito abrangente, passou a englobar autores e
obras os mais diversos, de diferentes regiões e períodos históricos, o que levou ao nivelamento de
textos de valor estético-literário díspar. Baseando-se num critério genérico e tradicional de
regionalismo, alguns críticos colocam num mesmo patamar estético-literário autores que vão de F.
Távora a J. Lins do Rego, de Simões Lopes Neto a Graciliano Ramos, de A. Arinos a Guimarães
Rosa. Como a produção rosiana passou a ser rotulada com a marca de regionalista, Antonio
Candido, entre outros estudiosos, tratou de diferenciá-la, lançando mão da noção de superregionalismo e Alfredo Bosi, da noção de romance de tensão transfigurada. Entendemos que, não
obstante a existência de muitos estudos sobre essa temática, é válida a problematização e a revisão
da caracterização da produção rosiana como
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