Este trabalho pretende discutir a importância do relacionamento que se estabelece entre homens e cavalos em Grande sertão: veredas, considerando a constituição de uma categoria híbrida: o centauro. Partindo da percepção de que, no contexto da narrativa, os “cavaleiros montados” guardam estreitas relações com o fazer artístico, proponho o diálogo com uma perspectiva transpessoal. Em tal perspectiva, essa figura mitológica remeteria à abertura para outros níveis de realidade e consciência – o que, por sua vez, nos faz compreender a arte que se expressa por Grande sertão: veredas sob uma perspectiva multidimensional e transcendente.
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