Este trabalho analisa contos de Guimarães Rosa de Sagarana (1972) e Primeiras estórias (1972) em que aparecem personagens infantis, para compreender em que medida o espaço da natureza contribui para o aprendizado no percurso de formação da criança-aprendiz. No percurso das personagens infantis, a força da natureza exerce papel fundamental: para Tiãozinho, no conto “Conversa de bois”, ela está representada na participação ativa dos bois que intercedem, magicamente, em favor do menino; em “As margens da alegria” e “Os Cimos”, as descobertas do Menino acontecem, sobretudo, pela observação da natureza que se alterna de acordo com a sensibilidade da personagem em face dos acontecimentos; nanarrativa de Brejeirinha de “Partida do audaz navegante”, a paisagem passa a integrar a história inventada pela contadora-criança. As análises são realizadas a partir de pressupostos teóricos da narrativa, da filosofia e da tradição crítica sobre Guimarães Rosa.
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