O sertão de Riobaldo tem muitas faces. A que escolhemos para análise é a da flora. Contrastando o emprego de termos da flora, no romance, com a definição de dicionários e de livros especializados em botânica, temos como meta examinar a sua transfiguração no discurso de Riobaldo. A hipótese é de que, no uso de termos da flora, há: 1) traços de igualdade que, retomando as definições sedimentadas na cultura, fundam no discurso o efeito de veridicção; 2) traços novos, filtros do olhar do sujeito enunciador, que emprestam à flora um efeito poético.
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