Propõe-se uma leitura da geografia poética no discurso ficcional de Guimarães Rosa e em poemas de
Manoel de Barros, enfatizando a presença da terra como identidade cultural. O espaço é demarcado poeticamente pelo escritor mineiro: registro da memória e das estórias orais, pela experiência do sertão que “vige dentro do homem”. E em Barros, a representação espacial configura a opção linguística e existencial por uma poética das “ignorãças”, enfatizando as “grandezas do ínfimo”, recolhidas dos “aguamentos” e do lodo viscoso do pantanal.
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