ORIENTE MÉDIO
Um abraço contra a guerra

A USP realizou na semana passada um momento de manifestação pela paz. Na segunda-feira, dia 10, ao meio-dia, dezenas de pessoas deram as mãos e envolveram a torre da Praça do Relógio, na Cidade Universitária, num “abraço” à torre em protesto contra a guerra ao Iraque, pretendida pelos Estados Unidos e inicialmente marcada para começar esta semana. Idealizada pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) e promovida pela Associação dos Alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (AAUATI), a manifestação uniu a comunidade USP aos milhões de cidadãos que, em todo o mundo, saíram às ruas com o mesmo objetivo – mostrar seu desacordo com a política belicista da Casa Branca. No Instituto de Física da USP, o professor Mahir Saléh Hussein – nascido em Bagdá e especializado em física nuclear nos Estados Unidos — acompanha com apreensão o conflito no Oriente Médio. Para ele, que não apóia Saddam, a guerra dos Estados Unidos ao Iraque é imoral, porque os motivos alegados não têm fundamento. Trata-se mesmo de guerra de conquista à moda antiga, do tempo em que a ONU ainda não existia, diz. internacional>>

Propostas da USP para a TV digital

Uma ampla política pública que integre vários Ministérios poderá fazer com que o Brasil disponha, a médio prazo, dos benefícios da TV digital – uma tecnologia que, ao invés de sinais analógicos, como ocorre hoje, capta sinais transmitidos na forma digital, permitindo acessar a Internet através dos aparelhos de televisão, por exemplo. “É a grande oportunidade de promover a inclusão social através da inclusão digital”, afirma o professor Marcelo Zuffo, da Escola Politécnica da USP, que faz sugestões para políticas públicas na área da TV digital num documento finalizado na semana passada. Segundo Zuffo, com planejamento correto seria possível oferecer um terminal de acesso – um aparelho que converte o televisor analógico em digital – por pouco mais de R$ 100,00. nacional>

A busca de Nava por si mesmo

Beira-mar, o quarto volume das memórias do escritor mineiro Pedro Nava – que terá seu centenário de nascimento comemorado no dia 5 de junho –, acaba de ser relançado pelas Editoras Ateliê e Giordano. O livro é parte da monumental obra de Nava, considerada por Carlos Drummond de Andrade como o que de melhor já se produziu na memorialística em língua portuguesa. Médico bem-sucedido, pioneiro na área da reumatologia no Brasil, o escritor buscava nas reminiscências familiares uma forma de encontrar o próprio ser. especial>