A medicina em três frentes


Três formas de medicina, tradicional ou alternativa, mobilizam alunos e professores da USP. Estudo realizado na Faculdade de Medicina pelo homeopata Marcus Zulian Teixeira revela que a maioria (65%) dos alunos da graduação aprova a inclusão da homeopatia e da acupuntura no currículo e querem mais informações. As duas modalidades, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina em 1980 e 1995, respectivamente, foram introduzidas na FM em 2002. Na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, é o ginseng brasileiro e o guaraná amazônico que merecem pesquisas de alunos, porque demonstraram em modelos experimentais propriedades capazes de prevenir e tratar lesões pré-cancerígenas. Os efeitos quimiopreventivos das duas plantas são confirmados pela professora Maria Lúcia Zaidan Dagli, responsável pelo Laboratório de Oncologia Experimental do Departamento de Patologia. A tuberculose é tema que preocupa equipe do professor Manoel Armando Azevedo, do Instituto de Ciências Biomédicas. Pós-graduandos realizam estudo epidemiológico abrangente para identificar os tipos genéticos dos organismos responsáveis pela forte incidência da doença no Brasil. Ainda este ano, uma equipe interdisciplinar itinerante deve iniciar uma cruzada contra a tuberculose em várias regiões do País.
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O Brasil na Operação Condor


O jornalista norte-americano John Dinges, autor do livro Os anos do Condor – Uma década de terrorismo internacional no Cone Sul, disse em palestra na USP, dia 6, que o Brasil conseguiu sair relativamente “limpo” da Operação Condor. Ele não encontrou provas da participação do País nas ações da terceira fase da campanha repressiva, que envolveram assassinatos. “Eu diria”, disse Dinges, “que o Brasil foi muito sutil e diplomático e tomou parte especialmente no fornecimento de informações”. A Operação Condor foi executada entre as décadas de 60 e 80, por meio de conexão entre polícias políticas do Chile, Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.
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Mais canções de imigrantes


Anna Maria Kieffer, que é a um só tempo cantora, pesquisadora, criadora e produtora musical, só aguarda confirmação de patrocínio (Petrobras) para dar continuidade ao Cancioneiro da Imigração, um livro/CD duplo lançado em 2004, integrante do projeto Memória Musical Brasileira. A segunda parte pretende apresentar canções de mais 13 comunidades de imigrantes, mais recentes e de menor densidade demográfica do que os incluídos no primeiro CD duplo, mas que mesmo assim concorrem para a definição da identidade paulistana. São os bálticos, os escandinavos, os chineses e coreanos, os platinos, os andinos e, na categoria migrantes, a nação pancararu. No Museu Paulista da USP, Anna Maria cuida da parte sonora do projeto de instalação dos audioguias para uso de visitantes.
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Prós e contras do novo anteprojeto


A segunda versão do anteprojeto de reforma universitária, divulgada no dia 30 passado, continua falha no que é essencial: falta nela uma definição clara dos objetivos e metas da universidade brasileira, que esteja inserida numa visão estratégica do País. A análise é do pró-reitor de Pesquisa da USP, Luiz Nunes de Oliveira. Ele lamenta a ausência de outro tema fundamental: os processos de avaliação da graduação e da pesquisa. “A palavra pesquisa praticamente não aparece no texto.” Mesmo assim, a comunidade científica vê avanços no anteprojeto. O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ennio Candotti, destacou que a nova versão deu “um passo importante” no que se refere à autonomia universitária, ao atendimento de demandas sociais e ao financiamento dos sistemas de ensino superior estadual. Página 3
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em DESTAQUE

Textos Clássicos

Novas peças nos teatros da USP: no Teatro Laboratório da ECA estréia uma montagem atual de Ópera do Malandro e no Tusp estão em cartaz A Alma Boa de Stesuan, texto de Brecht, e Entrevista com Stela do Patrocínio.

 
Lições de música e artes plásticas

Músicos internacionais se apresentam e ministram workshops com estudantes da área na Temporada de Concertos Bank Boston. No Paço das Artes, 70 artistas plásticos se juntam para produzir arte em tempo real.
 

Basta se expor

Nesta semana pesquisadores e artistas falam sobre a arte que se desenvolve na rua e sua evolução nos últimos tempos, no projeto A Arte que Ninguém Vê. E em concursos, estão abertas as inscrições para o próximo Festival do Minuto.

 
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