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A Turma do Centrinho em novas aventuras
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Lilo é um garoto sapeca e muito curioso, que nasceu com uma fenda no lábio e faz tratamento reabilitador. Tato é outro garoto esperto, que vive explicando tudo para todos. Sua irmã, Tuca, que tem perda auditiva leve e usa aparelho corretivo, sempre ajuda os amigos nas confusões que aprontam. O Vô Zico, amigo e companheiro, é a voz da experiência. Tem também o Tocha, uma cachorrinho trapalhão e deficiente visual, e o Rolinho, um caracol com deficiência auditiva. Essa é a Turma do Centrinho, personagens de histórias em quadrinhos que ajudam no tratamento dos pacientes do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, o popular Centrinho, em Bauru. Em forma de bonecos de pano ou estampados em revistas, camisetas, mochilas e chaveiros, eles também contribuem para combater a discriminação contra deficientes. “Eles são facilitadores de um processo de identificação entre os pacientes e são, talvez, o veículo que faltava na rotina do hospital”, afirma a psicóloga Fúlvia Veronez, doutoranda do Centrinho. A turma foi criada pelos jornalistas do Serviço de Comunicação do hospital. especial
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O lado anti-humanista da Europa
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A chamada Diretiva de Retorno – medidas aprovadas pelo Parlamento Europeu no dia 18 de junho, que estabelecem regras para os imigrantes irregulares na Europa – é arbitrária e contrária ao espírito e à letra da Declaração dos Direitos do Homem. É assim que o mexicano Carlos Salas, professor convidado do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (Prolam) da USP reage à nova legislação. Segundo ele, em vez de reprimir, a União Européia deveria colocar em marcha um plano de desenvolvimento, em especial na África, e promover projetos de investimento produtivo em infra-estrutura na América Latina. Mesmo nos países do bloco, a nova política tem recebido duras críticas. Em artigo no diário Público, de Lisboa, o jornalista português José Vítor Malheiros afirmou que o continente europeu despreza a tradição humanista e iluminista que gosta de invocar. “A questão é simples: se a Europa não serve para defender os direitos humanos, não serve para nada”, disse. internacional |
Muito além da bioenergia
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A Fapesp anunciou no dia 3 de julho o lançamento do Programa de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), que destinará R$ 73 milhões para a pesquisa na área de biocombustíveis. “A expectativa da Fapesp é trabalhar tanto na área do etanol quanto do biodiesel”, ressaltou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp. “O programa é importante também porque, além de favorecer as pesquisas realizadas pelas universidades e centros de pesquisa, vai ao encontro das aplicações feitas em colaboração com as empresas.” Além de se preocupar com a produção de novos combustíveis, o Bioen está voltado também para enfrentar outros desafios da sociedade, como a preservação ambiental e o desenvolvimento social. “O Bioen é um programa articulado para tratar desses desafios, que vão desde o estudo sobre a cana-de-açúcar àqueles sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais da era da bioenergia”, afirmou Brito Cruz. pesquisa |
A modernidade na ótica da fotografia |
Lançada no dia 12, no Museu de Arte Contemporânea da USP, a exposição “Fotógrafos da Vida Moderna” surpreende por reunir todos os grandes mestres da fotografia das décadas de 1920 a 1950, entre eles o russo Aleksandr Rodtchenko (1891-1956) e o francês Henri Cartier Bresson (1908-2004). “Esta exposição apresenta fotos que, direta ou indiretamente, remetem às transformações culturais advindas da modernização, que transformou a experiência visual do cidadão”, explica a curadora Helouise Costa. Outros fotógrafos com obras na mostra são Brassaï, Man Ray, Ademar Manarini, Jean Manzon, Hildegard Rosenthal, Robert Doisneau, Jorge de Lima, Thomas Farkas e Geraldo de Barros. cultura |
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