O processo de tradução intersemiótica se revela não somente como uma possibilidade de interação e diálogo eterno entre as artes mas também como uma ampliação de signos, imagens e sentidos. A literatura enquanto arte é campo fértil para esse processo de transcriação. Nesse sentido, o nosso artigo objetiva apresentar como ocorre a consubstanciação da literatura em cinema, da obra Campo Geral ou Miguilim, de Guimarães Rosa em Mutum, filme de Sandra Kogut, entendendo tal processo como fundamental para a revelação do olhar prismado do protagonista nesses dois sistemas significantes. Para tanto, utlizamos as teorias de Plaza, Pierce, Jakobson, entre outros pesquisadores da área.