ISSN 2359-5191

26/07/2009 - Ano: 42 - Edição Nº: 58 - Saúde - Instituto de Matemática e Estatística
Ambiente computacional contribui na cura de cânceres humanos

São Paulo (AUN - USP) - O diagnóstico e o prognóstico de cânceres humanos, mesmo com as últimas evoluções na área de oncologia, ainda não são muito precisos. Apenas com exames em mão, é muito difícil para o médico saber a melhor conduta clínica a se seguir.

Visando sanar esses problemas, a bioinformática ajuda a gerar programas que facilitem a análise de dados obtidos. Nessa linha, a pesquisadora Ana Carolina Quirino Simões desenvolveu em sua tese de Doutorado, defendida recentemente, uma plataforma eletrônica que contribui no planejamento, gerenciamento e análise de dados de microarranjos de DNA. Através dessa verificação de possibilidades a partir do material genético, há a chance de estudo de marcadores biológicos que identifiquem o estágio de um câncer. Com os dados presentes nos microarranjos, o médico pode orientar a melhor forma de procedimento de cura, seja ele cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico.

Durante sua pesquisa, Ana Carolina trabalhou com cinco tipos diferentes de cânceres humanos. Por meio do desenvolvimento dos programas de microarranjo, pretendia obter soluções computacionais que apontassem os potenciais biomarcadores. Segundo a doutoranda, a intenção era alcançar resultados que facilitassem o planejamento médico e o rastreamento da doença com confiabilidade.

A grande contribuição da pesquisa foi o aperfeiçoamento de um ambiente computacional que ajudasse a visualização do caso. O programa desenvolvido por Ana Carolina apresenta perguntas biológicas que direcionam a junta médica a encontrar os principais pontos de desenvolvimento da doença. Há também a criação de um documento que apresenta prazos estimados e prioridades de intervenção.

Outra vantagem mostrada pelo estudo é a capacidade do programa em cruzar variáveis e comportar simultaneamente novas análises e funcionalidades, o que abre o campo de verificação de possibilidades de evolução da doença. Conforme Ana Carolina, as inovações trazidas em sua pesquisa só foram possíveis através da constatação de problemas organizacionais presentes em outros sistemas de microarranjos.

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