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por Marcos Jorge
fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo



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Um mundo à parte
Ainda que propostas pela Secretaria da Educação, escolas particulares não adotam as mesmas medidas das públicas

 

 

Foto crédito: Francisco Emolo
"O método de aula é o mesmo tanto hoje quanto há duzentos anos", comenta Victor Henrique Paro

 

 


A opinião dos profissionais do ensino sobre os problemas e as soluções para as nossas escolas

No último dia 18 de fevereiro, 5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas de São Paulo encerraram suas férias e voltaram às aulas.

Assim acontece no Brasil - e por conseqüência em São Paulo -, o que era para ser uma simples estatística revela números gigantescos, e o que deveria ser uma rede estadual de educação apresenta-se como um desafio a pedagogos, secretários estaduais, centros de pesquisas e professores.

Estes estudantes, uma massa comparável às populações da Noruega ou Uruguai, muitas vezes freqüentam escolas com infra-estrutura inapropriada, deparam-se com ausência e má-formação de professores, excesso de alunos em sala de aula, entre tantos outros problemas. Na outra extremidade, o ensino privado, com altos índices de aprovação nos vestibulares e tido pela maioria da população como de boa qualidade.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo tentou, nos últimos anos, alterar este quadro, que apresenta altos índices de reprovação e evasão escolar, além de baixo desempenho em avaliações. Realizou mudanças curriculares, estimulou a presença de dois professores em sala de aula, implantou o polêmico regime de Progressão Continuada, entre outras medidas.

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