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Notas
por Cinderela Caldeira

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HU realiza pesquisa com funcionárias sobre disfunção da tireóide

Estudo realizado com 314 funcionárias, com mais de 40 anos, do Hospital Universitário (HU) e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) revela que de cada cem mulheres nessa faixa etária, quatro apresentam disfunções subclínicas da glândula tireóide.

As alterações mais comuns são o hipotireoidismo subclínico (fase inicial caracterizada pela redução da produção de hormônios) e o hipertireoidismo subclínico (fase inicial caracterizada pelo aumento da produção de hormônios). A incidência do hipotireoidismo é quatro vezes maior no sexo feminino e aumenta conforme a idade, o hipertireoidismo é dez vezes mais freqüente em mulheres.

A pesquisa analisou a freqüência aproximada das disfunções e sua associação com fatores de risco cardiovascular em mulheres em seu local de trabalho. De acordo com Rodrigo Olmos, clínico geral do HU, as disfunções tireoidianas subclínicas são comuns na prática clínica, principalmente entre mulheres de meia-idade, e na maioria das vezes não apresentam sintomas.

As conclusões da pesquisa mostram basicamente que as disfunções não apresentam nenhuma associação com problemas de saúde, tanto no que se refere à qualidade de vida como em relação a problemas cardiovasculares, e na grande maioria dos casos não há necessidade de tratamento.

O estudo teve duração de três anos e as participantes formam entrevistadas com questionários e realizaram alguns exames, como coleta de sangue, medição da pressão arterial e medidas antropométricas (medidas que determinam os valores de circunferência do corpo).

   
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