SAÚDE
Longe de São Paulo, perto da comunidade


Dois exemplos de parceria voltada para o atendimento à comunidade mostram bem o dinamismo da USP no interior do Estado. A Faculdade de Odontologia de Bauru e a subunidade do Instituto de Ciências Biomédicas em Rondônia desenvolvem um programa de assistência à população de Monte Negro, município de 15 mil habitantes, parcialmente situado na selva amazônica, a 250 quilômetros de Porto Velho. Estudantes de odontologia e fonoaudiologia viajam periodicamente cerca de 3 mil quilômetros até a região, onde a USP já desenvolve pesquisas de ponta na área de saúde pública e doenças tropicais. “Eles precisam de tudo, de orientação básica sobre a importância de ter dentes até a necessidade de escová-los”, diz o professor José Roberto de Magalhães Bastos, que coordena o programa, referindo-se aos moradores do local. Em Ribeirão Preto é a Faculdade de Medicina que, em parceria com a Organização Mundial da Saúde, trabalha num projeto de combate ao alcoolismo. A exemplo do que já fez com o programa brasileiro de combate à Aids, a OMS quer testar em Ribeirão Preto uma estratégia de corpo-a-corpo com a comunidade no rastreamento do “beber de risco” e sua prevenção. Chamou a atenção do organismo mundial o fato de a faculdade trabalhar com a saúde da família.
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BRASIL

Doenças e delitos mudam de cara
De acordo com o IBGE, no início do século 20 as doenças mais comuns e mais graves eram as infecciosas e as parasitárias, mas a partir das últimas décadas são as crônicas e as degenerativas que mais matam brasileiros. Isso não quer dizer que o País e o mundo estejam se livrando definitivamente dos males passados ao homem por insetos ou outros animais, pois novas doenças transmissíveis surgem a cada momento. Com uma carreira de 53 anos como professor e pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP, Osvaldo Paulo Forattini aponta alguns casos, como o da febre Nilooeste, que, descrita no Egito, apareceu nos Estados Unidos recentemente, e o da varíola, que, embora considerada erradicada, ainda atinge macacos. As estatísticas do IBGE também revelam mudança da natureza dos delitos no decorrer do século passado. Nas primeiras décadas, predominavam as agressões a pessoas físicas (especialmente em brigas de família ou em ambientes de trabalho, conforme acrescenta o Núcleo de Estudos da Violência da USP); mas a partir dos anos 70 os delitos decorrentes do tráfico de drogas passam a ser o principal problema de segurança pública. nacional>>


AMBIENTE

Fernando de Noronha, o paraíso em livro
O paraíso preservado de Fernando de Noronha, a 360 quilômetros de Natal, agora está em livro. Cinco especialistas, entre eles dois professores do Instituto de Geociências da USP, Wilson Teixeira e Umberto Cordani, pesquisaram o arquipélago visitado por Charles Darwin, nos aspectos geológicos, biológicos e históricos. O resultado ficou em 168 páginas, 140 fotos e infográficos e, no final, um roteiro para passeios turísticos. Arquipélago Fernando de Noronha: o paraíso do vulcão é também o primeiro subproduto do Curso de Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, criado este ano no IGc.especial>>


ENSAIO

Especialistas para o mundo globalizado

Uma comissão presidida pelo professor da Faculdade de Direito e ex-chanceler Celso Lafer propôs à Reitoria a criação do Instituto de Relações Internacionais da USP, que inicialmente abrigaria o Curso de Bacharelado em Relações Internacionais, que funciona há dois anos em dependências da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. O projeto será apreciado pelo Conselho Universitário. Lafer diz que a globalização exige profissionais competentes na área de relações internacionais. “A demanda nesse campo é muito grande. A USP não pode deixar de dar a sua contribuição.” pesquisa>>

 
 
 


VAMOS
em DESTAQUE
Pequeno Sonho em Vermelho
Inspirado na obra homônima de Kandinsky, o novo espetáculo da Cia. Linhas Aéreas aborda o cotidiano a quatro metros do chão. Impossível não olhar em várias direções, já que há cenas em outros planos, como na foto do ensaio.
   
Amazônia em fotos
Maurício Monteiro Filho, aluno da ECA, acompanhou durante 16 dias o trabalho da ONG Saúde e Alegria, que visita semanalmente as comunidades ribeirinhas da região. E agora expõe as fotos de sua viagem.
   
Roteiro de Cursos
Esta edição traz um dos mais importantes eventos nacionais sobre pesquisas na Antártica, que vai mostrar cerca de 80 trabalhos. Outro destaque é o Fórum sobre TV Digital para implantação dessa tecnologia no País.
   
 
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