|
|
|
ICB |
Na Universidade, a medicina do futuro |
Três notícias de saúde muito boas, envolvendo
o combate a coisas muito ruins. O Instituto de Ciências Biomédicas
acaba de inaugurar laboratório de alta segurança para
pesquisas com vírus responsáveis por doenças
como HIV, hepatite C, infecções no trato respiratório
em bebês e hantaviroses. Serão também desenvolvidas
pesquisas preventivas contra a entrada no Brasil de doenças
novas, ou emergentes, tais como a febre do Oeste do Nilo, associada
a aves, e a Sars, ou pneumonia asiática. Chamado tecnicamente
de NB3+, o laboratório é o primeiro do gênero
do Brasil; outras unidades serão instaladas no Instituto
Adolfo Lutz, na USP de Ribeirão Preto e na Unesp de São
José do Rio Preto. Também no ICB, está em fase
de testes vacina gênica contra o câncer de rim e o melanoma.
Coordenado pelo professor José Alexandre Barbuto, o estudo
poderá significar uma alternativa à quimioterapia
em algumas situações específicas. A terceira
boa notícia na área médica é uma pesquisa
do professor Hélio Minamoto, do Hospital das Clínicas,
indicando que certas substâncias presentes no organismo de
pacientes com câncer de pulmão podem determinar a evolução
da doença. Com isso, fica aberto caminho para novas formas
de tratamento. universidade>> |
|
|
AMBIENTE
A
voz do rio mais nacional do Brasil |
O
Velho Chico, que se recusa a ser chamado de rio sem história,
porque é o rio da unidade e da integração nacional,
conta a sua saga. Generoso em distâncias, em peixes e em marcas
de índios que habitaram suas margens, o São Francisco
murmura sonhos e frustrações. São vozes que ainda
saem de antigos barcos à deriva, como o Velho Benjamin, o último,
talvez no mundo, movido a lenha. Em tempos ancestrais era temido,
usado e integrado à vida ribeirinha; mais tarde vieram as apropriações,
devidas ou não. Ouçam o seu lamento captado pela jornalista
Cremilda Medina: “Não dialogaram mais comigo como as
carrancas na proa dos barcos. Conversavam, desafiavam, arreganhavam
os dentes para mim. Lá pelo fim do século 19 o divórcio
se consumou. Os homens passaram a planejar o progresso; eu, ou melhor,
a natureza toda virou objeto calculado de manipulação.
Prova disso é que querem, desde essa época, mexer com
o leito que Deus me deu”. especial>> |
|
|
CIDADANIA
Um
laboratório vivo. Na rua |
Professores
e alunos da USP, PUC e Federal de São Carlos, associados no
Grupo Interinstitucional Metuia, desenvolvem um trabalho social com
pessoas em situação de risco, sejam elas desempregadas,
refugiadas políticas ou integrantes de minorias étnicas.
Em 2000, a entidade firmou convênio com a Associação
Minha Rua Minha Casa, situada sob o viaduto do Glicério, na
zona central de São Paulo, e desde então vem conseguindo
ricas experiências para alunos da graduação dos
cursos de Terapia Ocupacional. Em vez de levar as populações
carentes até a universidade, o grupo vai a elas, transformando
a rua em laboratório vivo. Outro serviço de caráter
social é o Lar Fraternidade Casa de Emmanuel, criado em Caucaia
do Alto por Manoel Balbino, funcionário aposentado do Instituto
de Geociências. A casa cuida de dezenas de crianças órfãs
ou abandonadas e tem o apoio de pesquisadores da USP. universidade>> |
|
|
INOVAÇÃO
É
deles que o País precisa
|
Um punhado
de empresários empreendedores transformou a economia e a
condição social paulista nos séculos 19 e 20.
Entre eles se destaca o Conde Francisco Matarazzo, imigrante italiano
que montou no Estado um império industrial. A trajetória
dos Matarazzo e de outras famílias pioneiras, como os Prado,
os Jafet, os Street, os Mesquita, os Ramos de Azevedo, os Feffer,
é tema de um curso de extensão universitária
na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
da USP, coordenado pelo professor e ex-reitor Jacques Marcovitch.
Será nos dias 20 e 21 (quinta e sexta-feira). No primeiro
dia do curso Marcovitch fará o lançamento de seu livro
Pioneiros e empreendedores — A saga do desenvolvimento no
Brasil (Edusp). universidade>> |
|
|
|
|
VAMOS em
DESTAQUE |
Dicotomias
no teatro
Sem nenhum diálogo, o espetáculo Dicotomias –
Fragmentos Skizofrê (foto) é todo visual para contar
através do teatro de animação o desenvolvimento
e os conflitos do ser humano. Na mesma página, o leitor vai
encontrar uma relação de peças teatrais, entre
elas A casa dos budas ditosos, texto de João Ubaldo Ribeiro,
que traz no elenco Fernanda Torres, o monólogo em work in progress
A Noite de Molly Bloom, e ainda a criação
coletiva Urbes, do grupo Circo Fractons. |
|
|
|
Agenda
e cursos
Um roteiro cultural, com espetáculos musicais, exposições
e cinema. E, além de uma programação infantil
(foto), vários cursos, com destaque para os cursos de verão
do Instituto de Matemática da USP. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|