Mais vagas para a sociedade

O vestibular da Fuvest 2009 oferecerá 10.557 vagas, 265 a mais do que as 10.302 disputadas no exame de 2008. Essa ampliação foi aprovada pelo Conselho Universitário da USP, em reunião realizada no dia 17, iniciada com atraso por causa de protestos de estudantes e funcionários, que fizeram uma manifestação em frente à Reitoria. O aumento de vagas se deu através da criação do curso de Medicina Veterinária, com 60 vagas, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), em Pirassununga, e do Bacharelado em Astronomia, com 15 vagas, no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), em São Paulo.  Em sessões anteriores, neste ano, o Conselho já havia aprovado a criação dos cursos de Engenharia de Biossistemas (60 vagas, também na FZEA), Educação Física (60 vagas, na Escola de Educação Física da USP de Ribeirão Preto) e Bacharelado em Estatística (40 vagas, em período noturno, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, da USP de São Carlos). Houve aumento de vagas em dois cursos já existentes: Engenharia de Produção Mecânica, da Escola de Engenharia de São Carlos (de 30 para 50 vagas), e Bacharelado em Estatística, do Instituto de Matemática e Estatística, em São Paulo (de 30 para 40 vagas). Em contrapartida, o curso de Meteorologia, no IAG, passará a oferecer 30 vagas, ao invés de 40. Segundo membros do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), a manifestação de estudantes e funcionários visava a reforçar as reivindicações da pauta específica encaminhada à Reitoria pelo sindicato. As reuniões de negociação entre a diretoria do Sintusp e a Reitoria têm sido realizadas regularmente. A última ocorreu no dia 12 de junho. universidade

 

 

CINEMA
Dos livros para o cinema

TEATRO
O oceano sob o circo

MÚSICA
A ópera negra de Gershwin

EXPOSIÇÕES
Quinteto artístico no MariAntonia

 

Um exemplo de gestão ambiental

A gestão da Área de Proteção Ambiental Municipal Capivari Monos – localizada na região sul da cidade de São Paulo – é um bem-sucedido programa de preservação do ambiente e pode servir como modelo para outras iniciativas semelhantes no país. A constatação é da socióloga Dilmara Veríssimo de Souza, que desde 2002 acompanhou o processo de implantação daquela unidade de conservação para fazer sua tese de doutorado na Faculdade de Saúde Pública da USP. Ela destaca que um dos fatores que permitiram esse sucesso foi a implantação de uma gestão compartilhada, incluindo o estado, o município e a comunidade. “O resultado pode ser evidenciado por meio dos projetos, ações e políticas públicas voltados para a obtenção de ganhos sociais e ambientais, bem como pela redução das invasões naquela área de proteção dos mananciais”, afirma Dilmara. Também dedicado à preservação ambiental, o livro Geografia política da água, do professor Wagner Costa Ribeiro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, será lançado nesta quinta-feira, dia 25, na livraria Martins Fontes da avenida Paulista. A obra aborda temas como o desafio de criar uma regulação internacional para o uso da água. pesquisa e cultura

Ciência transformada em riquezas

Até 5 de setembro, professores, alunos e funcionários podem inscrever projetos inovadores na 1a Olimpíada USP de Inovação, que destinará R$ 56 mil para as propostas mais interessantes. A apresentação do programa foi feita no dia 18, na Sala do Conselho Universitário. A idéia é estimular o surgimento de iniciativas que contribuam para transferir o conhecimento da academia para a sociedade. “Precisamos identificar os projetos que podem ajudar a sociedade brasileira a criar empregos e renda”, afirma o diretor da Agência USP de Inovação – organizadora da olimpíada –, professor Oswaldo Massambani. “A ciência tem muito conhecimento para permitir a criação de produtos e processos que podem ser desenvolvidos em empresas fora da Universidade.” universidade

O nascimento da juventude

A partir da década de 50, o mundo começou a ser menos careta e a juventude ganhou voz, adornos e ícones. Até então, o jovem se vestia e se comportava como seus pais e seus ídolos culturais eram os mesmos dos de outras gerações. Nos anos 50 e nas décadas que viriam a seguir, esse jovem ganhou importância social, cultural e política e balançou os alicerces da sociedade. Um estudo profundo sobre esse período revolucionário acaba de ser lançado: é o livro A cultura da juventude – De 1950 a 1970, do sociólogo e professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Waldenyr Caldas. Para ele, o grande impulso para o surgimento do ethos cultural da juventude veio “da fantástica força bruta e ao mesmo tempo sensual do rock-n’-roll e da irreverência e despojamento da cultura beat”. especial

 

 

 
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