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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas

Resumo

O Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, em parceria com órgãos federais e estaduais, está financiando o estabelecimento de dezenas de centros de excelência (chamados de “Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia) em todas as áreas do conhecimento, num investimento total acima de R$ 500 milhões. Metade dos recursos foi alocada para 19 áreas estratégicas, entre elas Mudanças Climáticas. Um dos INCTs aprovados é o “INCT para Mudanças Climáticas”, que tem o INPE como instituição sede.

O INCT para Mudanças Climáticas — que foi agraciado com financiamento de R$ 7,2 milhões por três anos provenientes do CNPq e da FAPESP — irá implantar e desenvolver uma abrangente rede de pesquisas interdisciplinares em mudanças climáticas e se embasa na cooperação de 76 grupos de pesquisa nacionais de todas as regiões do país e 16 grupos de pesquisa internacionais da Argentina, Chile, EUA, Europa, Japão e Índia, envolvendo na sua totalidade mais de 400 pesquisadores, estudantes e técnicos e constituindo-se na maior rede de pesquisas ambientais implantada no Brasil. Espelhando-se na estrutura do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, este INCT se organiza em três eixos científicos principais: (i) base científica das mudanças ambientais globais; (ii) estudos de impactos-adaptação-vulnerabilidade; e, (iii) mitigação. Além disso, tem um forte componente de inovação tecnológica em três áreas: modelos do sistema climático, geo-sensores e sistema de prevenção de desastres naturais.

Este INCT está diretamente associado à Rede Brasileira de Mudanças Climáticas (Rede CLIMA), do MCT, e sua estrutura irá cobrir todos os aspectos científicos e tecnológicos de interesse àquela Rede. Adicionalmente, o Programa irá fornecer articulação, integração e coesividade científicas para a Rede CLIMA e, em contrapartida, mecanismos financeiros existentes para esta Rede fornecerão financiamento suplementar para a implementação deste INCT.

O INCT para Mudanças Climáticas promoverá a formação de algumas dezenas de mestres e doutores em suas linhas temáticas no intervalo de 5 anos. Espera-se que a geração de novos conhecimentos e a capacitação de recursos humanos permitam reforçar o papel do Brasil na definição da agenda ambiental em âmbito global. Outrossim, espera-se gerar conhecimentos e informações cada vez mais qualificadas, para que as ações de desenvolvimento social e econômico do país se dêem de forma ambientalmente sustentáveis. No importante quesito das políticas públicas, o INCT, em estreita parceria com a Rede CLIMA e com programas estaduais e internacionais de pesquisas em mudanças climáticas, pretende contribuir como pilar de pesquisa e desenvolvimento do Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Na estrutura proposta e aprovada para o INCT, a FEA/USP será responsável pela coordenação da componente “Economia das Mudanças Climáticas”. O objetivo principal desta componente é desenvolver e aperfeiçoar uma metodologia integrada de projeção de impactos econômicos de mudanças climáticas e políticas de adaptação e mitigação no Brasil, considerando explicitamente suas diversas escalas territoriais (macrorregiões, estados e municípios). Pretende-se articular as projeções de alterações climáticas a modelos socioeconômicos, de forma que uma análise integrada dos impactos econômicos desses fenômenos possa ser efetuada. O ponto de partida será a experiência acumulada no estudo “Economia do Clima no Brasil”.

Coordenador

Eduardo Amaral Haddad e Jacques Marcovitch (componente “Economia das Mudanças Climáticas”)

Período

2010-2014

Financiamento

CNPq e FAPESP


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