Texto escrito por Mariana Zanarotti Shimako, aluna de graduação de Engenharia de Biossistemas em FZEA-USP, orientada pelo Prof. Dr. Fabrício Rossi no Programa Unificado de Bolsas da USP.
O Brasil foi classificado no ano de 2018 como o quarto maior produtor de leite do Mundo, segundo a Embrapa Gado de Leite, sendo o Estado de Minas Gerais oque possuí o maior rebanho de gado leiteiro do País.
A atividade pecuária de ordenha dos animais, para a produção de derivados do leite ou o consumo do próprio leite exige diversas etapas, desde a alimentação do animal até o armazenamento do produto pós ordenha. Pode-se citar algumas etapas como teste da mastite e pedilúvio, além de processos de limpeza do local em que os animais transitam.
No Brasil, a maioria das propriedades com gado leiteiro confinam os animais no sistemas Free Stall, onde os animais possuem baias individuais para descanso. Nesse sistema a ordenha mecânica domina, por ter diversos benefícios em relação à ordenha manual. Algumas das vezes a ordenha é robotizada, sem nenhum contato humano no animal ou nas teteiras. Clique aqui para assistir o vídeo do funcionamento de uma ordenha feita por robôs.
Outro equipamento robotizados também usado nesse sistema é o alimentador automático, que é programado para fornecer uma certa quantidade de ração em um espaço do confinamento.
O raspador automático também é uma tecnologia muito usada no Free Stall, uma vez que os animais ficam soltos no local e o acesso de funcionários fica restrito devido a isso.
O engenheiro de biossistemas é um profissional capacitado para criar novas tecnologias a serem introduzidas em confinamentos de gado leiteiro, por possuir conhecimento em diversas áreas biológicas que ajuda na detecção da necessidade de tecnologias voltadas ao animal, além de ter conhecimento em áreas voltadas a instalações e construções.