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Ginástica rítmica com a medalhista Caroline Dioriol

Foto: arquivo pessoal

por Jade Rezende

A ginástica rítmica (ou GRD) é um ramo da ginástica que combina elementos do ballet e da dança teatral a movimentos corporais. A modalidade conta com música e aparelhos como bola, fita, corda e arco. Ela começou a ser praticada no fim da Primeira Guerra Mundial, mas ainda sem regras e sem um nome próprio de identificação. Só em 1946, na Rússia, essa espécie de “ginástica artística com música e dança” ganhou o nome de ginástica rítmica.

Foi só no ano de 1961 que o primeiro campeonato internacional da modalidade passou a existir, organizado por países do leste europeu. Um ano depois, a Federação Internacional de Ginástica, a FIG, reconheceu a ginástica rítmica como esporte. Porém , a modalidade só se popularizou de fato quando passou a fazer parte dos jogos olímpicos em 1984.

No Brasil, ela é praticada somente por mulheres. As competições podem ser individuais ou em grupo, como acontece no Pan-Americano de Clubes Individual e Conjunto de Ginástica Rítmica. Sua última edição aconteceu no fim de novembro, na cidade de Rosário, na Argentina.

O Brasil foi muito bem representado na competição onde levou atletas do pré-infantil, infantil, juvenil e adulto. Atletas brasileiras levaram diversas medalhas tanto do individual quanto em grupo. Uma delas foi Caroline Lima Dioriol, de 19 anos, que conquistou o ouro na final de arco. O Blog do Jornalismo Esportivo conversou um pouquinho com a medalhista. Confira:

BJE: Como e quando começou a sua história com a ginástica? Você imaginava que iria ser atleta profissional algum dia?

Caroline Dioriol: Começou aos 7 anos. Eu estava assistindo TV e vi uma competição, e então pedi para minha mãe me colocar [nas aulas]. Porém, foi na ginástica artística [que entrei]. Com o passar do tempo, o professor falou para minha mãe que eu era muito alta e flexível e me indicou a ginástica rítmica. Fiz o teste, passei e fiquei um tempo fazendo as duas modalidades. Depois decidi seguir a rítmica.

 

BJE: Pra você, quais são os maiores desafios da prática de ginástica?

Caroline Dioriol: A boa alimentação e os treinos exaustivos.



BJE: Como foi representar o Brasil no Pan-Americano de Clubes na Argentina? E qual foi a sua sensação ao ganhar tantas medalhas?

Caroline Dioriol: O dia a dia foi bem tranquilo, mas muito competitivo. Ganhar as medalhas foi maravilhoso! Um sentimento de dever cumprido.


BJE: Qual o seus próximos objetivos e sonhos como atleta?

Caroline Dioriol: Entrar na seleção de conjuntos e participar das olimpíadas!



BJE: Qual dica você dá pra quem quer começar a praticar ginástica rítmica?

Caroline Dioriol: Seja persiste e nunca desista dos seus objetivos. Lute e nunca deixe que nomeiem o seu sucesso como sorte!

 

 

jaderezender@gmail.com