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07/10/2009 - Ano: 42 - Edição Nº: 69 - Saúde - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP
Escola de Enfermagem oferece curso sobre terapia floral

São Paulo (AUN - USP) - No dia 5 de outubro teve início, na Escola de Enfermagem (EE) da USP, o curso “Terapia Floral: Intervenção Vibracional em Saúde”, com o objetivo de habilitar profissionais da área de saúde a indicar o uso e ministrar essências florais. As aulas também apresentarão aos alunos os pontos de contato desse tipo de tratamento com as chamadas terapias vibracionais – alternativas à medicina tradicional –, como acupuntura, auriculoterapia e homeopatia.

A terapia floral faz parte de um campo de crescente visibilidade que engloba tratamentos e modalidades terapêuticas de menores efeitos colaterais. Segundo a professora Maria Júlia Paes da Silva, uma das responsáveis pelo curso, “assim como demonstra a iniciativa na EE, esse tema é merecedor de estudos, confiabilidade e pesquisa”. Ela também afirma que tanto na unidade como também na Faculdade de Medicina (FM) da USP já foram apresentados ou estão em andamento trabalhos sobre o tema. Entre eles, Maria Júlia cita uma pesquisa que vem sendo conduzida em parceria com o Hospital Samaritano de São Paulo, que estuda o papel de terapias complementares no alívio de sintomas comuns no climatério.

Porém, não se pode confundir as essências florais com remédios. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), essas substâncias não são classificadas como medicamentos, drogas ou insumos farmacêuticos. “Às vezes ouvimos a expressão ‘remédios florais do Dr. Bach’, mas é porque eles foram identificados assim na Inglaterra”, explica a professora.

Também não se pode confundir o uso de florais com homeopatia, que também utiliza essências vegetais para o tratamento de doenças. Maria Júlia comenta que “a homeopatia, diferentemente da terapia floral, é uma especialidade médica, de modo que só um profissional capacitado pode receitar e ministrar esse tipo de medicamento”. Já a terapia floral é uma especialização que pode ser adquirida por qualquer profissional de saúde, como psicólogos e terapeutas ocupacionais. Respaldada pelo Conselho Federal de Enfermagem, essa prática pode ser adotada pelo enfermeiro, desde que devidamente habilitado.

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