ISSN 2359-5191

20/07/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 55 - Saúde - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Veterinária da USP estuda alterações cardíacas em gatos gigantes

São Paulo (AUN - USP) - A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ-USP) realiza pesquisa para melhorar o diagnóstico de alterações cardíacas em gatos da raça Maine Coon. A maioria dos problemas de saúde desses gatos são decorrentes de alterações cardíacas, como a cardiomiopatia hipertrófica, que afeta o tamanho do coração. Orientada pela professora Maria Helena Larsson, responsável pelo Serviço de Cardiologia da faculdade, a pesquisa é dividida entre projetos de Iniciação Científica (IC), Mestrado e Doutorado.

Maine Coon é uma raça de gatos gigantes que é afetada por uma doença genética capaz de alterar as células musculares do coração – a cardiomiopatia hipertrófica (CMH). A manifestação da CMH nesses gatos é mais grave quando eles têm entre 1 e 4 anos de idade. O gene causador dessa doença em Maine Coons já é conhecido. Por isso, a pesquisa realizada na FMVZ-USP também é um estudo comparativo com o diagnóstico dessa doença em humanos, afirma Raquel Martins dos Santos, que participa dela a partir de sua IC. No caso dos humanos “ainda não temos os genes causadores identificados”, completa.

Para determinar as alterações cardíacas relacionadas com o gene em questão, todos os gatos do projeto passam por um teste genético para identificar se o possuem. Além disso, eles também são submetidos a exames de eletrocardiografia, determinação da pressão arterial, radiografias, entre outros. Estes são realizados no Hospital Veterinário da faculdade e não há custos para o proprietário que traz seu gato para fazer parte do projeto.

Para a pesquisa, já foram analisados cerca de 60 animais, sendo que a maioria é de criadores de Maine Coons, afirma Caio Sabino de Oliveira, cuja IC faz parte desse projeto. Apesar de serem calmos e de fácil manejo, os gatos dessa raça não são muito comuns no Brasil, já que há poucos criadores no país e o custo de um filhote é alto, de acordo com Caio. Parte do projeto de pesquisa já está em fase final e o próximo passo é comparar os testes genéticos com os exames realizados, afirma Danyela Alves Costa, que participa do projeto através de sua IC.

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