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Cultura
por Maria Clara Matos
Fotos por Francisco Emolo e divulgação

 


Foto crédito: Philippe Maillard
Essaouira

 

Foto crédito: Philippe Maillard
Dalâil al-khayrât (antologia de orações sufi)


Um outro segmento trata das artes tradicionais, que revela aspectos principalmente da vida cotidiana do povo marroquino da cidade e do campo. Em relação a essa parte da exposição, Maria Izabel explica que é possível identificar pelo motivo do tapete, do tipo de cor e de seu padrão, de que cidade origina-se, se é de Marrakesh, de Fès ou de Rabat. Assim, os objetos funcionam como um atestado de tempo e de lugar. Ela ainda dá o exemplo das jóias: “A jóia do campo é feita de prata, a jóia da cidade é de ouro”. Assim, toda essa produção tradicional é ligada às práticas cotidianas e carregada de simbologia.

A terceira parte da exposição mostra o olhar dos artistas orientalistas e pintores viajantes, apresentando um Marrocos visto pelo olhar estrangeiro de desenhistas, pintores, escritores e fotógrafos. Algumas das atrações são gravuras de Eugène Delacroix e pinturas de orientalistas como os franceses Jacques Majorelle, Etienne Dinet, entre outros. O quarto e último setor da exposição é dedicado à arte contemporânea marroquina que não nega suas tradições, mas a perpetua e a atualiza por uma nova interpretação.

A mostra “Marrocos” surgiu da parceria entre o Ministério da Cultura do país árabe e a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), contribuindo para reforçar as relações entre os países e expor aos brasileiros um pouco da cultura do Marrocos.

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