O Brasil em cartões-postais


Por volta de 1900, o centro de São Paulo era outro. A rua São Bento era freqüentada especialmente por homens. A rua Direita abrigava casas que, depois, seriam demolidas para dar lugar à Praça do Patriarca. Já se viam, na rua 15 de Novembro, os bancos e escritórios que se tornariam a marca registrada do lugar. Nos cafés e salões de chá, elegantes mulheres conversavam. Damas e senhoritas observavam a moda nas vitrines das lojas chiques. Essas cenas perdidas no tempo foram preservadas em antigos cartões-postais, que agora podem ser vistos no livro Lembranças do Brasil – As capitais brasileiras nos cartões-postais, recentemente lançado. Com 252 páginas e cerca de 600 imagens, o livro recupera cenas antigas das capitais do Brasil, desde as mais conhecidas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, até as menos divulgadas, como Corumbá e Porto Velho. Um cartão-postal de 1899, por exemplo, mostra a Igreja de Nossa Senhora da Candelária, no Rio de Janeiro, construída entre 1775 e 1811. A visão da Baía de Guanabara e do Pão de Açúcar repete-se em incontáveis cartões da virada do século 19 para o 20.
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Elas não são “capetinhas”

Elas não são nem mal-educadas nem preguiçosas ou negligentes. Podem ser distraídas e inquietas, mas não se trata de uma falha na educação dada pelos pais. Elas são crianças portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), um distúrbio neurocomportamental que acomete até 5% das crianças em idade escolar e cujos prejuízos pessoais e profissionais podem se arrastar por toda a vida. A ciência luta para entender e combater o TDAH. Entre os especialistas ouvidos pelo Jornal da USP, é unânime a opinião sobre a importância da atuação de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar no tratamento da pessoa com esse distúrbio. Eles também concordam que a informação é fundamental, para que mães e educadores saibam como lidar com a situação, sem preconceitos. Uma criança com TDAH, por exemplo, chegou a ser “convidada” a deixar três escolas por “mau comportamento”. Somente em sua sexta escola, a criança encontrou um diretor e professores que a acolheram e se envolveram com ela, a fim de ajudá-la.
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Instituto de Física comemora 35 anos

Antes uma seção da célebre Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da USP, o Instituto de Física se tornou independente em novembro de 1969. Neste mês, ele completa exatos 35 anos de atividades. Para comemorar a data, o instituto realiza, nos dias 10 a 12, no Auditório Abraão de Moraes, uma série de palestras que abordarão o passado, o presente e o futuro dessa unidade que ostenta um dos maiores índices de produção científica da Universidade. A aplicação na sociedade dos conhecimentos gerados no Instituto de Física também será debatida durante as comemorações.universidade>>
 

Muito além das universidades

A reforma universitária precisa contemplar todo o ensino superior, que não é formado apenas pelas universidades, mas por um diversificado sistema que inclui, por exemplo, os cursos superiores de dois anos de duração. “Até hoje, as reformas têm sido organizadas por um conjunto de universidades federais e em função delas. O resto do sistema tem que se adaptar a isso, o que traz distorções graves.” Foi o que disse a diretora do Núcleo de Pesquisa sobre Ensino Superior (Nupes) da USP, Eunice Durham, durante o encontro sobre reforma universitária realizado no dia 23 de outubro, na USP, promovido pelos alunos vinculados ao Programa Especial de Treinamento (PET) do Ministério da Educação (MEC). O encontro teve a participação do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ênnio Candotti, do secretário executivo do MEC, Fernando Haddad, e do professor da Faculdade de Educação da USP Afrânio Catani, entre outros especialistas. A pró-reitora de Graduação da USP, Sonia Penin, disse que a reforma universitária é uma preocupação mundial, mas no Brasil ganha uma importância ainda maior em razão do aumento geométrico da demanda e da necessidade de criar mais vagas, especialmente no período noturno. Na década de 90, o País tinha 1,5 milhão de universitários. Hoje, esse número subiu para 3,8 milhões. universidade>>


VAMOS
em DESTAQUE
Música e fotografia na ECA
Apresentações musicais dos estudantes e palestras com profissionais de dentro e de fora da Universidade estão reunidas na 1a Semana de Ensaios Musicais. No Departamento de Jornalismo e Editoração, o motorista do Estadão expõe as fotografias que faz dos bastidores da imprensa e das próprias notícias barões.
 
Eventos multiculturais
Na USP, acontece a Sapo (Semana de Arte da Poli), com teatro, música, oficinas e debates. No Centro da Cultura Judaica, culinária, exposições e cinema enlaçam diversas identidades.
 
 
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